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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Já pensaram em morar numa casa de plástico?



As Casas de Plásticos tornou-se realidade.  São fabricadas com materiais reaproveitados como garrafas PET, já conhecidas pela sua aplicação em diversos ramos da reciclagem.


As casas são construídas com estruturas de aço de alta resistência com placas de Polietileno de alta densidade (PEAD) e 100% recicladas como fechamento.

Casa feita com PEAD ( Polietileno de Alta Densidade) 100% reciclado.


As placas são fixadas através de perfis de PVC no sentido vertical e perfis "H" no sentido horizontal. Os perfis são galvanizados, de modo a evitar a corrosão. As placas recebem espuma de poliuretano, visando uma proteção térmica e acústica. Juntamente com o poliuretano, as telhas de fibra vegetal têm a finalidade de aumentar o conforto térmico interno, por não transmitir calor.  Para a cobertura, também podem ser empregadas telhas cerâmicas ou de madeira.


Casa montada em formato de " H ".



Quando montadas, as paredes recebem uma camada de gesso, a fim de possibilitar os acabamentos, que podem ser feitos com textura acrílica, pintura convencional ou até com revestimento cerâmico. As instalações elétricas e hidráulicas podem ser externas ou embutidas no revestimento de gesso.

Após receber gesso, nem parece que é feita de plástico




Oportunidade de Negócio.

No Rio Grande do Sul, a Construtora Romeu Chap Chap estava vendendo no País uma casa de plástico reforçado, que fica pronta em cerca de dez dias e custa R$ 20 mil. A residência é considerada uma alternativa para famílias de baixa renda.


A Garrafa PET que vira Telha.


  em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina polietieleno tereftalato, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve. O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza.

                  

O plástico torna-se essencial também na construção civil, sendo uma alternativa para os fabricantes de materiais e para os construtores, além de tornar real o sonho da casa própria para muitos brasileiros de baixa renda.




Para Saber mais...



Por: Uenderson Silva

domingo, 10 de outubro de 2010

Escassez de mão de obra na construção civil preocupa empresários do setor.



"A mão de obra já está ficando escassa", disse o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip)”, Luiz Antonio Nogueira de França.

Nunca foram tão bons os indicadores de empregabilidade no setor de construção civil, isso faz parte de uma economia sólida e voraz que cresce em ritmo frenético apoiado pelas facilidades no financiamento da casa própria, e pelo “boom” na procura do setor imobiliário.


Canteiro de obra na Bahia



No entanto as empresas de construção já deram o sinal de alerta! O problema é que o aumento pela oferta de emprego tem provocado também a escassez de mão de obra qualificada para a indústria da construção civil.


A cada esquina vemos empreendimentos sendo lançados e a demanda de profissionais qualificados já não suporta mais esse crescimento acelerado.

As empresas do ramo tentam com grande esforço contratar os poucos que ainda pleiteiam as vagas restantes, entre as mais procuradas são: pedreiros, carpinteiros, eletricistas entre outros.


Ajudantes é o que não faltam, porém muitos não são capazes de cumprir com o recomendável pelas construtoras, atrapalhando a produtividade e tornando perigosa a sobrevivência das pequenas empresas terceirizadas para os serviços de construção!


É crescente a quantidade
de empreendimentos

 A ascendência no setor da construção evidencia a  necessidade de investir em cursos profissionalizantes para qualificar os existentes no mercado e atrair os mais novos para suprir o déficit de funcionários. Torna-se necessário também a implantação uma política de incentivo na permanência desses profissionais, já que é alta a rotatividade.



“Qual pedreiro gostaria de fazer carreira numa empresa de construção, sendo que as mesmas não possuem uma perspectiva de contratação em longo prazo? Os desafios das PME’s, que são as maiorias responsáveis pela contratação do pessoal, estão em atrair os melhores e motivá-los de maneira que eles se identifiquem com a empresa” diz José Amauri, presidente da SERCPINT, que atua há mais de vinte anos no mercado.


O futuro do setor imobiliário é incerto quanto ao suprimento das grandes construtoras para a  entrega dos empreendimentos no prazo previsto, evitando multas e prejuízos.  A situação tende a piorar por dois motivos:


  1. É o início das obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016.
2.       É o começo da construção das cerca de um milhão de moradias no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida. Isso, sem contar a segunda etapa do projeto, que deve ser anunciada no fim deste mês.

Também há uma preocupação por parte das construtoras na qualidade dos serviços prestados por causa de profissionais que são contratados as pressas para tentar suprir a demanda imobiliária.

Minha Casa Minha Vida é o projeto que mais prevê a
construção de casas populares.
É preciso buscar novas alternativas de contratação e qualificação do pessoal, além de mantê-los motivados, a solução poderia ser buscar outras pessoas em estados ou países vizinhos.

Por: Uenderson Silva





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