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domingo, 31 de março de 2013


Viga baldrame


Aprenda a calcular o volume total de argamassa e a decompor o traço para saber o consumo exato de areia, cimento e aditivo no revestimento de fundações


Reportagem: Bruno Loturco


Ilustrações: Sergio Colotto
Subterrâneas, vigas baldrame precisam ser impermeabilizadas. Uma das possibilidades é revesti-las com argamassa polimérica. Para saber quanto material será consumido, o primeiro passo é medir a área total das vigas.
Vamos considerar uma viga baldrame com 0,50 m de largura x 100 m de comprimento – somando todas as laterais –, resultando em área total de 50 m². Se considerarmos que 15 cm das laterais da viga também precisam ser impermeabilizados, teremos outros 30 cm a serem multiplicados pelo comprimento, resultando em 30 m² adicionais. Área total a ser impermeabilizada: 50 + 30 m² = 80 m².
É preciso considerar as instruções do fabricante com relação à espessura da camada de argamassa para garantir a impermeabilização. Neste exemplo, a espessura será de 2 cm, ou 20 mm. Esses valores nos permitem calcular o volume de argamassa a ser consumido por metro quadrado. Basta multiplicar a área pela espessura do revestimento: 1 x 1 x 0,02 m = 0,02 m³. Convertendo para litros = 20 l/m², considerando os 20 mm de espessura do revestimento. Ao multiplicar pela área total, de 80 m², teremos um consumo de 1.600 l de argamassa polimérica. Esse é o consumo da argamassa já pronta. Vamos fazer a conta inversa, decompondo o material, para saber o consumo de cada componente: areia, cimento e aditivo.
Ilustrações: Sergio Colotto
Consumo de cimentoObservando as instruções do fabricante ou do projeto, é possível saber qual é o traço recomendado. Em nosso exemplo, vamos considerar um traço de uma parte de cimento para três partes de areia média peneirada – 1:3.
Para saber o consumo de cimento, o primeiro passo é dividir o consumo de argamassa por m² – 20 l – pela proporção de areia – três partes. Assim, 20/3 = 6,66 l de cimento/m². Ao multiplicar pela área total da viga, teremos o consumo total de cimento: 6,66 l x 80 m² = 532,80 l de cimento. Considerando, de acordo com dados fornecidos pelo fabricante, que 40 l de cimento correspondem a 50 kg do material, saberemos o consumo total desse material ao dividir 532,8 / 40 = 13,32 sacos de cimento de 50 kg cada. Ou seja, 14 sacos de cimento.
Ilustrações: Sergio Colotto
Consumo de areiaPor ser fino, o cimento misturado ao aditivo ocupará os vazios da areia. Dessa maneira, não influencia o volume de argamassa. Sendo assim, o consumo de areia fina e peneirada é igual ao consumo total de argamassa, obtido no cálculo inicial. Ou seja, serão necessários 1.600 l de areia. No entanto, a areia é vendida por m³. Se 1 m³ = 1.000 l, então é preciso comprar 2 m³ de areia para revestir toda a viga com argamassa polimérica.
Consumo de aditivo A quantidade de aditivo depende da quantidade de cimento. É preciso observar as recomendações do fabricante. Neste exemplo, vamos supor que o indicado seja aplicar 1 l de aditivo a cada 20 l de cimento. Conforme vimos acima, cada saco de cimento de 50 kg é o equivalente a 40 l em volume. Transferindo os valores, precisaremos de 2 l de aditivo para cada saco de cimento.
Uma vez que o consumo de cimento previsto é de 14 sacos, basta multiplicarmos 2 l de aditivo x 14 sacos de cimento = 28 l de aditivo. Sabendo que o aditivo da nossa simulação é vendido em latas de 18 l e galões de 3,6 l, sabemos que o ideal é comprar uma lata de 18 l e três galões de 3,6 l, resultando em 28,8 l de aditivo.
Ilustrações: Sergio Colotto
Lembramos que esse é um cálculo meramente ilustrativo. Em uma situação de obra, é possível que a viga apresente imperfeições eu suas dimensões. Por isso, o recomendável é considerar uma margem de segurança de 15 a 20% a mais – a depender do treinamento da mão de obra – ao fazer o cálculo do consumo de material.
Apoio técnico: Izaias Batista da Silva Junior, técnico em edificações da Vedacit.


Retirado do site:http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/58/impermeabilizacao-de-baldrame-aprenda-a-calcular-o-volume-total-279804-1.asp

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dicas. Principais sites relacionados à Pintura.

Pintou a dúvida de como pintar sua casa? A internet pode te dar uma ajuda. Nunca foi tão fácil simular ambientes, escolher as cores, produtos, comparar preços, e conhecer as novas tendência  para sua casa.


Acompanhando as variedades nesse ramo, as empresas focada na captação e promoção da sua marca, investem cada vez mais no ambiente virtual.


Foi pensando nisso, que grandes empresas do ramo  de decoração e pintura, lançaram sites específicos para tirar dúvidas.

Pesquisando os principais sites para ajuda dos indecisos, encontrei os mais tradicionais  listados abaixo.

http://www.suvinil.com.br/
http://www.tintascoral.com.br/
http://www.lukscolor.com.br/2010/
http://www.tintasrenner-deco.com.br/pt-BR


Alguns destacam-se por oferecer até calculadora para informar quanto poderá gastar por metro quadrado, além de dar dicas de como preparar a superfície, simular ambientes.

É importante que saibamos que apesar de ter essa facilidade com o ambiente virtual sempre é necessário a ajuda de um profissional. A SERCPINT possuem profissionais capacitados para oferecer esses serviços.

A internet torna-se uma grande ferramenta, e para tal também podemos usa-la de forma a que possamos acompanhar o andamento da pintura, simulando, calculando, escolhendo o tom, a cor, a textura.

Então, mãos a obra! Quer dizer, mãos a pintura!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Segurança do Trabalho: Prevenir acidentes é a melhor ferramenta

"A importância de implantar um modelo estratégico de prevenção de acidentes na construção civil."


São constantes os acidentes nos canteiros de obra, e esses dados veem crescendo assustadoramente, só aqui foram registrados 53 com 13 mortes na capital baiana. (Simtracon-Ba).


Boas práticas no uso dos EPI'S ajudam na prevenção de acidentes

É por este motivo que abordamos aqui no nosso blog maneiras de reduzirem esses acidentes, onde se destaca o SINPATC.

O SINPATC (Sistema de Integrado de Prevenção dos Acidentes de Trabalho na Construção Civil) trata-se de uma estratégia criada por Ana Lise Pereira Dalcul da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), busca conscientizar trabalhadores de diversas áreas da construção civil mostrando como é importante manter a segurança no ambiente organizacional.




As implantações da estratégia se dividem em seis etapas conforme a figura abaixo:



O autora do SINPATC considera importante a participação de todos os profissionais envolvidos na obra, além dos diversos setores envolvidos, é importante que o governo se faça presente na fiscalização.




 Os trabalhadores, como pessoas envolvidas diretamente na execução da obra devem ser capazes de resolver problemas de segurança e devem estar cientes do seu papel como responsáveis pela inspeção da segurança das suas próprias tarefas.


A Empresa e trabalhador devem empreender ações conjuntas que permitam um ambiente agradável e seguro, só assim vamos diminuir aos poucos os acidentes causados por negligencia de parte do funcionário e da falta de planejamento das empresas sobre segurança do trabalho.

Para conhecer mais sobre o SINPATC, acesse o site do sebrae.



domingo, 1 de maio de 2011

Déficit na Mão-de-obra qualificada da Construção Civil. Capacitai-vos!

A escassez da mão-de-obra qualificada no setor de construção civil é um dos assuntos que mais preocupam os empresários do setor.


A medida em que o setor cresce, aumentam os problemas com a contratação de pessoal no País. Sem operários muitas obras já estão em atraso e a escassez é ainda maior entre os trabalhadores de nível básico.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias, cerca de 94% das empresas de construção civil não encontram funcionários para suprir a oferta de emprego.

A solução das grandes construtoras foi incentivar programas de qualificação utilizando escolas técnicas nos canteiros de obras.

O treinamento de pessoal é um recurso utilizado para melhorar o desempenho das empresas, já que a melhoria no padrão da mão-de-obra traz:



- Maior estabilidade da mão-de-obra;


- Aprimoramento dos produtos e serviços produzidos;


- Maiores condições de adaptação aos progressos da tecnologia;


- Economia de custos pela eliminação de erros na execução do trabalho;


- Condições de competitividade mais vantajosa dada a capacidade de oferecer melhores produtos e serviços;


- Diminuição acentuada dos acidentes de trabalho e do desperdício.


Visando diminuir esse déficit, o Estado, através do Ministério do Desenvolvimento está estimulando a criação de cursos através de Programas de Qualificação de Funcionários da Construção Civil. Estima-se que os cursos deverão durar pelo menos 90 dias, e formarão 500.000 trabalhadores, usando os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.




Informações retiradas da Revista Exame Edição 991 - 4/5/2011; do site PINIweb - Acesso em 1 de maio de 2011 ; e do SENAI.

domingo, 13 de março de 2011

Dicas de como recuperar estruturas de concreto.

Em muitas situações, o concreto se degrada naturalmente ao longo do tempo ou devido a ações externas e falhas de execução. No caso específico, por problemas de corrosão natural, a SERCPINT recuperou uma torre feita de concreto localizada próximo ao litoral, especificamente na BASE AÉREA DE SALVADOR - CINDACTA III.



Como a estrutura é de suma importância para a operação do radar que ficava no alto da torre fomos contratados por uma empresa de engenharia para que o concreto fosse devidamente recuperado.

Logo abaixo segue os passos que seguimos.

1. O primeiro passo para a a recuperação estrutural é o diagnóstico das possíveis causas. As manifestações mais comuns são: fissuras e trincas, corrosão da armadura. manchas na superfície, desagregações, deformações excessivas, etc.
Diagnóstico através de registro fotográfico feito para a cliente ENGEUM-ENGENHARIA.

2. Após o diagnóstico, escolhemos uma argamassa que melhor atendesse às necessidades da obra. Nessa obra foi usado GRAUTE (Concreto fluído de alta resistência) e concreto moldável de alta resistência.



Jato de alta pressão para a remoção
de resíduos.
3. Depois de ter escolhido os materiais, fizemos a limpeza da área criando uma superfície aderente. Verificamos também a superfície com um martelo, para detectar as áreas não aderidas ou deterioradas. Para isso apicoamos e eliminamos todas as áreas deterioradas e/ou áreas não aderidas, formando arestas retas na área a ser reparada.






4. Retiramos todo o concreto em volta das armaduras corroídas, deixando, no mínimo, 2cm livres em seu contorno. Inspecionamos a ferragens quanto a redução de área resistente por oxidação. Nas armaduras muito deterioradas, houve a substituição.


Apicoamento e remoção dos detritos
5. Nas armaduras com agressão apenas superficial, limpamos com uma escova de aço e jato de areia. Depois aplicamos sobre toda a área da armadura, com um pincel, uma camada de um produto inibidor de corrosão, evitando manchar o concreto.




6. Deixamos a superfície resistente, rugosa, limpa e isenta de partículas soltas, pinturas, ou óleos que impeçam a aderência da argamassa de recuperação.


7. Para que se tenha uma melhor aderência do produto tivemos que molhar a área a ser recuperada, regulando a absorção de água da base para evitar perda de água da argamassa de recuperação.


8. A recuperação foi iniciada "chapando"a argamassa e, depois, moldando-a com uma colher de pedreiro.


9. Aplicamos em camadas de 0,5cm a 5cm no máximo, para preencher a área. Compactamos as camadas.


10. Após o tempo de "puxamento" fizemos o acabamento da área afetada, com uma desempenadeira de plástico. O tempo para a realização do acabamento é de 1 a 3 horas. E o tempo de cura para o revestimento é de 7dias no mínimo.
11. Depois da limpeza, proteção e preparo da base, montamos uma forma para as partes das colunas e vigas em situações mais críticas, onde houve a necessidade de preencher com GRAUTE. Depois das aplicações com as formas, realizamos a remoção, mas somente depois de 3 dias de cura.


Espero que tenham gostado das dicas. Você pode obter mais informações fazendo perguntas através do nosso portal de perguntas o Formspring.me.



Para obter o registro fotográfico acesse a nossa galeria de fotos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Gestão de Resíduos (Parte 2) Organização do Canteiro de Obras.


A geração de resíduos sólidos nos canteiros de obra é bastante preocupante na execução dos empreendimentos, pois além do desperdício de mão-de-obra (tempo de execução de uma mesma tarefa com ambiente organizado), há também o desperdício de materiais.


Tendo em vista essa preocupação, foram desenvolvidas importantes práticas para a não-geração de resíduos nos canteiros de obra.

A gestão nos canteiros contribuem para:

1. Organizar e deixar o ambiente mais limpo.

2. Separação dos insumos evitando desperdício.

3. Possibilidade de aproveitamento de resíduos antes de descarta-los.

4. Qualificação e quantificação dos resíduos evitando possíveis desperdícios.


Para que a gestão seja feita corretamente devemos organizar o espaço visando o fluxo e o estoque dos materiais além de observar os seguintes aspectos:

I - classificação;


II - freqüência de utilização;

III - empilhamento máximo;

IV - distanciamento entre as fileiras;

V - alinhamento das pilhas;

VI - distanciamento do solo;

VII - separação, isolamento ou envolvimento por ripas, papelão, isopor etc. (no caso de louças, vidros e
outros materiais delicados, passíveis de riscos, trincas e quebras pela simples fricção);

VIII - preservação da limpeza e proteção contra a umidade do local (objetivando principalmente a conservação dos ensacados).



  • Vantagens da organização


A boa organização do espaço  facilita a estoque dos resíduos e otimiza a utilização dos insumos, além de evitar desperdícios sistemáticos na aquisição e na distribuição dos materiais.
A redução da geração de resíduos também implica redução dos custos de transporte externo e destinação final.

A prática de circular pela obra visando localizar possíveis "sobras" de materiais (sacos de argamassa, blocos que não foram utilizados, recorte de conduítes com medida suficiente para a reutilização, e etc.),  para resgatá-los de forma classificada e novamente disponibilizá-los até que se esgotem, pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a quantidade de resíduos gerados e otimizar o uso da mão-de-obra, uma vez que não há a necessidade de transportar resíduos para o acondicionamento.


Nos posts seguintes abordaremos mais sobre o assunto.

Até lá!


Para saber mais,
http://www.gerenciamento.ufba.br/Downloads/Manual_Residuos_Solidos.pdf

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