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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Gestão de Resíduos (Parte 2) Organização do Canteiro de Obras.


A geração de resíduos sólidos nos canteiros de obra é bastante preocupante na execução dos empreendimentos, pois além do desperdício de mão-de-obra (tempo de execução de uma mesma tarefa com ambiente organizado), há também o desperdício de materiais.


Tendo em vista essa preocupação, foram desenvolvidas importantes práticas para a não-geração de resíduos nos canteiros de obra.

A gestão nos canteiros contribuem para:

1. Organizar e deixar o ambiente mais limpo.

2. Separação dos insumos evitando desperdício.

3. Possibilidade de aproveitamento de resíduos antes de descarta-los.

4. Qualificação e quantificação dos resíduos evitando possíveis desperdícios.


Para que a gestão seja feita corretamente devemos organizar o espaço visando o fluxo e o estoque dos materiais além de observar os seguintes aspectos:

I - classificação;


II - freqüência de utilização;

III - empilhamento máximo;

IV - distanciamento entre as fileiras;

V - alinhamento das pilhas;

VI - distanciamento do solo;

VII - separação, isolamento ou envolvimento por ripas, papelão, isopor etc. (no caso de louças, vidros e
outros materiais delicados, passíveis de riscos, trincas e quebras pela simples fricção);

VIII - preservação da limpeza e proteção contra a umidade do local (objetivando principalmente a conservação dos ensacados).



  • Vantagens da organização


A boa organização do espaço  facilita a estoque dos resíduos e otimiza a utilização dos insumos, além de evitar desperdícios sistemáticos na aquisição e na distribuição dos materiais.
A redução da geração de resíduos também implica redução dos custos de transporte externo e destinação final.

A prática de circular pela obra visando localizar possíveis "sobras" de materiais (sacos de argamassa, blocos que não foram utilizados, recorte de conduítes com medida suficiente para a reutilização, e etc.),  para resgatá-los de forma classificada e novamente disponibilizá-los até que se esgotem, pode gerar economia substancial. Isso permite reduzir a quantidade de resíduos gerados e otimizar o uso da mão-de-obra, uma vez que não há a necessidade de transportar resíduos para o acondicionamento.


Nos posts seguintes abordaremos mais sobre o assunto.

Até lá!


Para saber mais,
http://www.gerenciamento.ufba.br/Downloads/Manual_Residuos_Solidos.pdf

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Implantação da Gestão de Resíduos (Parte 1)


A Construção Civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e,  por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos.


Entulho na Construção Civil,
um problema grave.

Buscando descrever como se aplica a gestão de resíduos sólidos nos canteiros de obra para tentar ajudar a esclarecer um pouco sobre esta problemática, a SidusCon-SP no seu manual, propõe as seguintes ações:




Reunião inaugural

Retirado do site Siduscon SP
Tem por objetivo: a apresentação dos impactos ambientais provocados pela falta do gerenciamento dos resíduos da construção e demolição nas cidades; ii) mostrar de que modo as leis e as novas diretrizes estabelecem um novo processo de gerenciamento integrado desses resíduos e quais são suas implicações para o setor da construção civil; iii) esclarecer quais serão as implicações no dia-a-dia das obras decorrentes da implantação de uma metodologia de gerenciamento de resíduos.




Planejamento



Realizado a partir dos canteiros de obra visando: i) levantamento de informações junto às equipes de obra, identificando a quantidade de funcionários e equipes,  área em construção, arranjo físico do canteiro de obras (distribuição de espaços, atividades, fluxo de resíduos e materiais e equipamentos de transporte disponíveis), os resíduos predominantes, empresa contratada para remoção dos resíduos, locais de destinação dos resíduos.





Implantação

Iniciada imediatamente após a aquisição e distribuição de todos os dispositivos de coleta e respectivos acessórios, por meio do treinamento de todos os operários no canteiro, com ênfase na instrução para o adequado manejo dos resíduos, visando, principalmente, sua completa triagem. Envolve também a implantação de controles administrativos, com treinamento dos responsáveis pelo controle da documentação relativa ao registro da destinação dos resíduos.



Monitoramento

Avaliar o desempenho da obra, por meio de check-lists e relatórios periódicos, em relação à limpeza, triagem e destinação compromissada dos resíduos. Isso deverá servir como referência para a direção da obra atuar na correção dos desvios observados, tanto nos aspectos da gestão interna dos resíduos (canteiro de obra) como da gestão externa (remoção e destinação). Devem ser feitas novas sessões de treinamento sempre que houver a entrada de novos empreiteiros e operários ou diante de insuficiências detectadas nas avaliações.




Após a implantação destas ações existem outras seqüências de atividades a serem desenvolvidas para o sucesso da implantação da Gestão dos Resíduos Sólidos propostos pelo Manual da Siduscon-SP .

Nas demais postagens, vamos descrever tais propostas.
Você poderá encontrar as informações clicando nas tags abaixo relacionado com este assunto.



Então até o próximo post.

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TEXTO ADAPTADO, retirado do site:
A Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil - A experiência do SindusCon-SP; São Paulo, 2005

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